Quase sempre, perdemos tempo precioso, empenhando-nos em saber o que ainda estamos muito longe de aprender, numa atitude, aliás, muito compreensível, porquanto, desejando saber dignamente, a curiosidade respeitável alenta o progresso; mas, se fizéssemos o melhor do que já conhecemos, transferindo ideais e planos superiores das linhas teóricas para o terreno da realização e da prática, desde muito estaríamos guindados à posição de numes apostolares das doutrinas redentoras que apregoamos, adiantando o relógio da evolução terrestre. Como é fácil de notar, nós todos, coletivamente examinados, criamos muitas dificuldades, pela ânsia de fazer sem saber, mas agravamos, consideravelmente, essas mesmas dificuldades, pelo atraso de saber e não fazer. Muitos de nós sabemos, mas não fazemos. Muitos de nós fazemos sem saber o que fazemos. Quais as consequências do fazer sem saber?