Aos homens de boa vontade compete olhar tudo com olhos de primeira vez. É a única forma de acompanhar o dinamismo da Verdade que, a cada momento, se faz outra, e outra, e outra, conduzindo-nos amorosamente pela trilha da beleza até o Todo, o "Uno no Todo e o Todo no Uno". O único lugar e o único tempo para a Verdade são, portanto, o aqui e o agora. Deixamos de viver o presente quando, por medo da vida, ou medo da morte, trocamos a Verdade pelas lembranças. Viver por experiências e lembranças, não é viver a vida ou a realidade, mas viver suposições, teorias e certezas, que só alimentarão o desprezo e a indiferença por tudo e por todos que não compartilhem das nossas certezas. O processo da Grande Unidade se transformando na multiplicidade, AT NIAT NIATAT, o Uno no Todo e o Todo no Uno, para que a Suprema Divindade consiga saber o que é.