As criações positivas, no seu conjunto, formam aquilo que chamamos o nosso Ego, nosso EU superior, nossa alma divina. Ao conjunto das criações negativas, podemos denominar de “Dragão do Umbral “. Por isso todos os ocultistas fazem um romance, teatralizam o Dragão do Umbral, assim como as seitas, de um modo geral fazem o Diabo, porque de modo geral é o que mais existe no homem. Exteriorizam aquilo como história da carochinha, mas em verdade, tudo existe em nós mesmos, é o conjunto das nossas tendências inferiores. Tanto assim que, quando o discípulo começa a ter as suas visões com a Divina Mãe, para continuar usando uma alegoria, uma deusa se apresenta de várias formas. Também se apresenta um dragão. Ele pensa que está sendo atacado por magia negra, mas é o contrário. Está vendo seu retrato. Ou, então, está vendo a sua fantasia. Todos já compreenderam que um representa os poderes físicos, por assim dizer, enquanto outro representa a sabedoria, a inteligência. E para aqueles que já alcançaram um certo grau de discernimento, é preferível ser inteligente sábio, embora aparentemente fraco do que forte, mas ignorante, porque não fosse assim o mundo estaria superlotado de Adeptos. É importante atentarmos para isso porque toda a nossa evolução futura, todo nosso destino depende das causas que criamos no momento presente.