A neutralidade é o equilíbrio entre as funções dos opostos, o Eu e o Não Eu, o Bem e o Mal. É estabelecer a harmonia entre as duas faces: a de cima e a de baixo. Para entende-la melhor, falaremos sobre o Tronco da Árvore da Vida, a Árvore da Ciência onde se enroscam as duas serpentes: Fohat e Kundalini. Kundalini e Fohat representam a circulação sanguínea e o sistema respiratório do próprio Logos Criador, por conseguinte, duas forças ativas, duas forças construtivas que, funcionando harmonicamente, produzem a neutralidade, mas que funcionando isoladamente nos seus respectivos pólos podem ser, uma destrutiva e outra construtiva (Destruens e Construens). Se no caminho da neutralidade não houvesse um contraste, as experiências, não saberíamos distinguir o superior e o inferior. Quando se fala do Anjo caído, não se tem noção de sua filosofia. Ele foi apenas o fantasma do mal, para conseguir a transformação do Bem, ou seja, a evolução até chegar à Divindade, ou neutralidade.