A meditação é um exercício que facilita a penetração no plano da intuição. Desenvolve a hipófise e nos desliga do mental concreto ou comparativo, fazendo-nos deixar de ver fora, para ver dentro. Os sentidos continuam existindo, mas não transbordando dos seus limites. Os olhos continuam descortinando o ambiente que os rodeia, fazendo o que lhes compete, mas o homem tem, com o auxílio da hipófise, a possibilidade de ver dentro. A verdadeira Iniciação é aquela que obriga o homem a descobrir, por si mesmo, pela meditação, o que não pode desde logo ser desvendado diante dos humanos olhos, nublados pelos densos véus da matéria tamásica em que se acham envolvidos. Aquele que pratica a meditação, entra no plano, no mundo imediatamente superior ao mental concreto, logo, vai ao mental abstrato, a seguir, ao da intuição pura, uma porta aberta para que se dê a fusão completa da Alma com o Espírito. Daí a iniciática frase:"Do ilusório conduz-me ao Real; das trevas à Luz; da Morte à Imortalidade!"