É ela que interage com o mundo exterior, captando impressões sensoriais e informações. Por natureza, manas questiona e duvida, podendo causar-nos problemas se essa tendência for excessiva. Manas executa com perfeição o papel de levar direcionamentos, mas não é quem toma as decisões chaves, que estão a cargo de Buddhi (o eu espiritual, intelecto, entendimento, conhecimento, intuição, discernimento, razão; o poder pensante por si só, independente das impressões vindas do exterior; a faculdade de julgar, discernir e resolver; a potência que transforma em conceitos claros e perfeitos as impressões procedentes dos sentidos). Se as funções de Buddhi estiverem eclipsadas, Manas vai ficar pedindo por um direcionamento e por um bom direcionamento. De maneira geral, Manas tende a seguir as “vozes” presentes no banco de memória das impressões, Chitta (canal de consciência). Uma boa maneira de coordenar o funcionamento de Manas é vigiar os pensamentos e sentimentos, sem auto-culpa ou auto-corrupção. Manas não é o chefe, mas o supervisor que dá as ordens diretas aos sentidos cognitivos e ativos.