Na minha eterna rebeldia, já que "as almas rebeldes são as que se salvam", como diz o oráculo, pois, rebeldes devem ser todos aqueles que não estão de acordo com as injustiças e erros do mundo, o Gênio não é o escravo do intelecto, mas sim o seu senhor. Como as águias, não possui outras cadeias, senão, suas próprias asas. Eleva-se para os céus desconhecidos, afim de roubar aos deuses seu cetro. Ama quanto deve amar e odeia tudo quanto deve ser odiado. É o misterioso peregrino, que em noites estreladas, para interrogar o mistério, dirige sua rota para as constelações sublimes do Espírito. (Prof. Henrique José de Souza) em Dhâranâ 87/88, Jan/Jun de 1936, Ano XI.