O ideal do matrimônio é tríplice (físico, psíquico e espiritual), multiplicado por dois pólos de magnetismo opostos; porém, reciprocamente equilibrantes.
Aqueles que se unem movidos apenas pelas atrações psicofísicas ou por interesses inconfessáveis são presas fáceis da infelicidade e desunião, porque jamais foram atingidos pela seta do Cupido. Este, em verdade, é o Amor Universal, onde o sexo é o mais terrível dos indiscretos, o mais grosseiro dos intrusos. Amor e fraternidade se completam. Os casais felizes e perfeitos são os que realizam o binômio humano-espiritual, tornando-se esposos-irmãos. Estes colhem o fruto não proibido do Segundo Trono, seus corações pulsam em harmonia com o Infinito e suas vozes sonorizam a música do heptacórdio divino.