O homem primitivo era essencialmente frugívoro, sem um regime alimentar imposto ou artificioso, mas sim natural, enquanto durou a Eterna Primavera na face da Terra com seu eixo perpendicular ao plano da órbita em torno do Sol. Nesta época também a Divindade vivia com os homens e os orientava ou os dirigia. A mitologia e as tradições nos oferecem alguns vislumbres deste período. Era praticamente o paraíso terrestre. Grandes cataclismos fizeram submergir a Atlântida e, neste processo, o eixo da Terra se inclinou, ocasionando os equinócios e solistícios, as quatro estações climáticas do ano. O homem foi se afastando cada vez mais de sua natureza e adquiriu os quatro temperamentos chamados de sangüíneo, linfático, nervoso e bilioso, motivado pela necessidade de se adaptar em diferentes lugares e climas na face do globo terrestre. Esta grande mudança, gerou diferentes tipos de pessoas e, consequentemente, mais atrito entre os homens, o que provocou o aceleramento da evolução, por propiciar mais experiência. A perda do paraíso terrestre, assim como a queda Atlante e os cataclismos que a destruíram paulatinamente, foi provocada pela própria humanidade. Através de gerações sem conta, o homem habituou-se a um regime alimentar anti natural, tornando-se onívoro, e a própria constituição orgânica sofreu constantes adaptações.