“Se me tomas por outro e não por eu mesmo, perdidos se farão os meus próprios esforços de todas as épocas. E com isso dificulta a minha volta ao mundo, seguindo as minhas várias promessas. De que vale subdividir a divina essência, se ela é uma só, mas, para ser compreendida pelos homens, é forçada a tomar vários nomes, aspectos e funções? A evolução humana jamais se faria se o verbo se manifestasse sempre proferindo as mesmas palavras. No entanto, outros homens, mulheres e crianças já vieram à minha frente para preparar a Nova Era. Não para fundar nenhuma religião, pois que todas elas jamais foram por mim criadas, e sim pela ganância mercantil de seus falsos sacerdotes. Eu virei mais uma vez, porém desta, conduzindo o vaso sagrado, contendo, no seu interior, as águas redentoras de uma nova humanidade. Venho sim, para impulsionar a tônica da verdade, da qual os homens se afastaram, e, caindo em degradação, passam fome e miséria. Eu mesmo disse: os verdadeiros adoradores de Deus são aqueles que vêm a mim sem interesse mortal das coisas terrenas. Aqueles que adoram os falsos ídolos, jamais puderam alcançar o Deus único e verdadeiro. E assim também jamais voltarão ao lugar donde um dia vieram. Meditem sobre estas palavras, aqueles que quiserem, de fato, acompanhar os meus passos. E não os que preferem reviver as cinzas do passado, mesmo que fazendo uso de meus vários nomes. Confia em ti mesmo. E, confiando, caminha para frente sem olhar para trás e divisarás, na penumbra de um ciclo decadente, a nova luz que guiará teus passos”.