A morte não é algo inevitável, é um acidente que se produziu até agora. Superá-la é uma batalha contra as leis da Natureza, contra as sugestões coletivas, os hábitos terrestres e se não se é um guerreiro de primeira grandeza, ao qual nada atemoriza, é melhor não dar início ao trabalho. É preciso ser um herói absolutamente intrépido, porque a cada passo e a cada segundo há uma luta contra tudo o que está estabelecido. Isso não é muito cômodo. Individualmente, é uma batalha contra si mesmo, porque, se quer que a consciência física esteja em um estado que lhe permita a imortalidade física, é necessário que se esteja livre de tudo o que representa a consciência física: todos os sentimentos, todas as sensações, todas as repulsas, tudo o que existe; tudo o que forma o tecido na vida física deve ser superado, transformado e liberado de todos os seus hábitos. Por isso, cada segundo é uma batalha contra milhares e milhões de adversários.