Diz o quarto dos Princípios de Hermes, o Trimegisto: "Tudo é duplo. Tudo tem dois pólos. Tudo tem o seu par de opostos. Os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados"!… Posto isto, verificamos que esta expressão unitária a que denominamos de Eterno, Supremo Arquiteto, Deus, Brahma, etc., para se manifestar dividiu-se em dois Pólos ou em duas Colunas, ou ainda, em duas Faces – a do Rigor e a da Misericórdia. A Face da Misericórdia, poderemos representar pela Pedra Filosofal, e a Face do Rigor, pela Pedra Cúbica. Esta, em toda a simbologia universal, traduz o Mundo material, o Mundo objetivado, ao passo que a Pedra Filosofal representa o Mundo das ideias, o Planejamento. Baseados no quarto preceito de Hermes, vemos que tudo é duplo, logo, vemos que o Supremo Arquiteto começou a construir o seu Universo agindo com as suas duas Faces, logo, passou a agir através das duas Colunas: a do Conhecimento e a da Atividade. Começou, pois, a objetivar o subjetivo, a dar forma às suas ideias.